Caravanas do vestibular para indígenas

O PPGA reserva anualmente vagas para indígenas, além de objetivar a mobilização, preparação e inserção desses povos no ensino superior em níveis de graduação e pós-graduação via Programa de Ações Afirmativas para Povos Indígenas e Populações Tradicionais (PAPIT), coordenado pela Profa. Dra. Jane F. Beltrão. Em parceria com a Associação dos Povos Indígenas Estudantes na Universidade Federal do Pará (AYPEUFPA), promove também as Caravanas do vestibular, ações de mobilização de recursos e profissionais para preparação de pessoas indígenas, quilombolas e demais coletivos tradicionais candidatos aos processos seletivos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal do Pará. Em 2014, o PPGA contava com três doutorandos indígenas (dentre os quais, um defendeu a tese ao final de 2015) e, em 2015, contou com mais uma doutoranda e um mestrando indígenas. Os discentes indígenas são oriundos de aldeias ou cidades nos estados do Pará, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Em 2015, incorporou-se ao PPGA o único professor indígena da UFPA, oriundo do Campus de Altamira e ao final do ano, haverá mais uma indígena estudante, pertencente à etnia Baré, formada pela UFPA e que fará mestrado em 2016/2017.

 Ações de Saúde com Populações Quilombolas

Através do Projeto "Determinantes Sócio-ecológicos e Biológicos da Obesidade, Diabetes e Hipertensão Arterial em Populações Afrodescendentes da Amazônia: Buscando respostas concretas para a ontogenia de doenças complexas", financiado pelo MS, CNPQ e FAPESPA, e Coordenado pelo Prof. Dr. Hilton P. Silva, como parte das atividades do Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente (LEBIOS), realizadas em parceria com o LHGM/UFPA, SESPA e Secretarias Municipais de Saúde, têm sido realizadas desde de 2013 ações de assistência médica, prevenção e educação em saúde em populações quilombolas dos municípios de Concórdia do Pará, Abaetetuba, Salvaterra, Cametá, Oriximiná e Ananindeua. Além das atividades assistenciais e educacionais, os resultados da pesquisa levarão a proposição de políticas públicas de saúde mais culturalmente adequadas aos Quilombolas e suas demandas específicas.